
Tema: Um livro que nos remeta aos contos de fada
Mês: Fevereiro
Título: Confissões de uma Irmã de Cinderela
Autor do livro: Gregory Maguire
Editora: José Olympio
Nº de páginas: 329
O livro é sobre...
Todos nós já ouvimos a história de Cinderela, a bela criança transformada em escrava e renascida das cinzas. Mas e suas irmãs de criação, as duas exiladas na ignomínia pela fala da amável filha de seu padrasto? Qual destino é guardado àqueles desprovidos de beleza? E que maldições acompanham a bela aparência? Contextualizada na Holanda do século XVII, "Confissões de uma Irmã de Cinderela" conta a história de Íris, uma heroína peculiar que sai das ruas de Haarlem para um estranho mundo de riqueza, artimanhas e ambição. Seu caminho cruza-se com o de Clara, a menina misteriosa e assustadoramente bonita destinada a se tornar sua irmã. Enquanto Clara se refugia nas cinzas do acolhimento da família, Íris sai em busca dos obscuros segredos de sua nova casa e da traiçoeira verdade de sua antiga vida.
Eu escolhi este livro porque...
Sinceramente, nem eu sei. Desculpem, é a verdade. Até descobrir sobre o Desafio e saber que o tema do mês de fevereiro seria “Um livro que nos remeta aos contos de fada”, eu nunca tinha ouvido falar nem do livro nem do autor. Eu tinha que escolher um livro porque queria muito participar do Desafio, então... Pesquisando no Google e também em blogs dos participantes, me deparei com essa indicação. Li a sinopse e confesso que não me chamou a atenção, mas era o único que tinha. Aí ficou.
A leitura foi...
Estranha. Interessante. Não tem absolutamente nada a ver com as histórias baseadas no conto da Cinderela que se vê por aí. Confesso que quando comecei a ler, tinha duas Cinderelas na cabeça: a da Disney e a do filme "A Nova Cinderela". Acho que por isso me decepcionou um pouco.
O livro é, de um certo modo, complexo. Gostei porque se passa na Holanda, sai do cenário europeu mais conhecido (Inglaterra, por exemplo). Descobre-se quem narra a história no final, o que para mim foi uma surpresa. Mesmo que eu suspeitasse de um personagem-narrador, jamais pensaria que fosse quem é. Tenho umas pequenas colocações acerca da história, o que eu espero que não conte a história em si. São fatos que merecem destaque. Eis alguns:
a) ainda no início da história, pensei que o príncipe aparecia. Não deixa der ser um dos “heróis românticos”, mas definitivamente não é o príncipe; b) a Cinderela vira gata borralheira por escolha própria; c) as “irmãs feias”, uma delas em especial, fazem o papel da fada madrinha e arrumam a Cinderela para o baile; d) a Cinderela sabe que é bonita, mas está longe de considerar isso uma coisa boa; d)a madrasta não parece tão má, e só depois percebe-se a verdade (mas só um pouco, já que a verdadeira maldade dela não parece ser tão certa no final).
Tudo isso me faz questionar o cerne da história, o objetivo. O que essa história quer mostrar? Que a beleza não importa? Que é um fardo pra quem tem? Que existe gente que adoraria ter, apesar do aspecto negativo da situação (porque existe esse aspecto, e o livro mostra desde o início).
Indico, apesar de ter certeza que, fora algumas citações, eu não vou ler de novo.
A nota que eu dou para o livro:
4-Bom.
Mês: Fevereiro
Título: Confissões de uma Irmã de Cinderela
Autor do livro: Gregory Maguire
Editora: José Olympio
Nº de páginas: 329
O livro é sobre...
Todos nós já ouvimos a história de Cinderela, a bela criança transformada em escrava e renascida das cinzas. Mas e suas irmãs de criação, as duas exiladas na ignomínia pela fala da amável filha de seu padrasto? Qual destino é guardado àqueles desprovidos de beleza? E que maldições acompanham a bela aparência? Contextualizada na Holanda do século XVII, "Confissões de uma Irmã de Cinderela" conta a história de Íris, uma heroína peculiar que sai das ruas de Haarlem para um estranho mundo de riqueza, artimanhas e ambição. Seu caminho cruza-se com o de Clara, a menina misteriosa e assustadoramente bonita destinada a se tornar sua irmã. Enquanto Clara se refugia nas cinzas do acolhimento da família, Íris sai em busca dos obscuros segredos de sua nova casa e da traiçoeira verdade de sua antiga vida.
Eu escolhi este livro porque...
Sinceramente, nem eu sei. Desculpem, é a verdade. Até descobrir sobre o Desafio e saber que o tema do mês de fevereiro seria “Um livro que nos remeta aos contos de fada”, eu nunca tinha ouvido falar nem do livro nem do autor. Eu tinha que escolher um livro porque queria muito participar do Desafio, então... Pesquisando no Google e também em blogs dos participantes, me deparei com essa indicação. Li a sinopse e confesso que não me chamou a atenção, mas era o único que tinha. Aí ficou.
A leitura foi...
Estranha. Interessante. Não tem absolutamente nada a ver com as histórias baseadas no conto da Cinderela que se vê por aí. Confesso que quando comecei a ler, tinha duas Cinderelas na cabeça: a da Disney e a do filme "A Nova Cinderela". Acho que por isso me decepcionou um pouco.
O livro é, de um certo modo, complexo. Gostei porque se passa na Holanda, sai do cenário europeu mais conhecido (Inglaterra, por exemplo). Descobre-se quem narra a história no final, o que para mim foi uma surpresa. Mesmo que eu suspeitasse de um personagem-narrador, jamais pensaria que fosse quem é. Tenho umas pequenas colocações acerca da história, o que eu espero que não conte a história em si. São fatos que merecem destaque. Eis alguns:
a) ainda no início da história, pensei que o príncipe aparecia. Não deixa der ser um dos “heróis românticos”, mas definitivamente não é o príncipe; b) a Cinderela vira gata borralheira por escolha própria; c) as “irmãs feias”, uma delas em especial, fazem o papel da fada madrinha e arrumam a Cinderela para o baile; d) a Cinderela sabe que é bonita, mas está longe de considerar isso uma coisa boa; d)a madrasta não parece tão má, e só depois percebe-se a verdade (mas só um pouco, já que a verdadeira maldade dela não parece ser tão certa no final).
Tudo isso me faz questionar o cerne da história, o objetivo. O que essa história quer mostrar? Que a beleza não importa? Que é um fardo pra quem tem? Que existe gente que adoraria ter, apesar do aspecto negativo da situação (porque existe esse aspecto, e o livro mostra desde o início).
Indico, apesar de ter certeza que, fora algumas citações, eu não vou ler de novo.
A nota que eu dou para o livro:
4-Bom.