31 de out. de 2011

Bicentenário de Razão e Sensibilidade


Ontem, dia 30 de outubro de 2011, comemorou-se os 200 anos de Razão e Sensibilidade de Jane Austen, segundo o site This Day in History.

Aproveitando o ensejo, aproveito para informar que o guia bibliográfico de Jane Austen está sendo finalizado. Meu objetivo era liberá-lo no dia exato do aniversário de Razão e Sensibilidade, mas acabei descobrindo a data só hoje. Então, não vai demorar muito mais. O guia de J. K. Rowling já foi liberado no início do mês de outubro, então o de Jane Austen será liberado agora no início de novembro.
Essa foi mais uma indicação pra lá de valiosa do Jane Austen Brasil.

J.R.R. Tolkien, por Lulu (parte 4)


No post final da Lulu sobre Tolkien, ela explora o autor como o Senhor da Fantasia. Ela sintetiza em seu parágrafo final a importância de Tolkien e sua obra:

"Há muitos grandes temas tratados nas histórias que Tolkien criou: você pode passar de debates filosóficos sobre mortalidade e poder até a questão da fé e dos vínculos de amor e amizade. São várias as formas de ler O Senhor dos Anéis, muitas as aplicações que podemos fazer de seu texto; mas acredito que o maior legado que ele nos deixa é exatamente esse: a esperança - em você mesmo, em seus companheiros, no mundo."

8 de out. de 2011

A relação Beowulf e O Senhor dos Anéis

Um artigo muito interessante que faz uma ótima relação entre os personagens (masculinos) principais entre o poema Beowulf e a obra do mestre Tolkien, O Senhor dos Anéis.

Mirkwood, de Steve Hillard


Título: Mirkwood
Autor: Steve Hillard
Editora BookSurge, 460p.

O livro começa com Tolkien chegando em Manhattan. Seu objetivo é deixar sob a proteção de um velho amigo alguns papéis (de autoria desconhecida) que falam da jornada de uma heroína em um universo que serviu de inspiração para a criação da Terra-média. Quase cinqüenta anos depois, um homem é ameaçado por uma criatura maligna, mas consegue fugir. A história dá um salto de um ano, quando encontramos uma das heroínas da história, Cadence Grande, neta do homem desaparecido. Há um ano, na noite do Halloween, seu avô Jess desapareceu e Cadence está só no mundo. Ela acaba se tornando uma espécie de inventariante do avô, quando descobre entre os pertences dele uma valise repleta de documentos que parecem ser muito antigos. Mais tarde, ela percebe que o desaparecimento do avô pode estar ligado a esses misteriosos papéis. Tais escritos, em uma língua élfica muito antiga, contêm a história de Ara, a segunda heroína do livro. Então, Cadence começa uma investigação por conta própria e é a partir daí que muitas respostas serão dadas as suas perguntas e o enredo do livro começa a se desenvolver.

Algumas coisas me chamaram bastante atenção:

1- Certos capítulos relatam alguns encontros dos Inklings. Foi ótimo ver retratado como poderiam ter sido as conversas entre os integrantes do grupo. As discussões giram em torno de vários assuntos, e as que mais gostei foram aquelas sobre a mitologia de Tolkien (que estava tomando forma) e o papel feminino nas histórias que aqueles renomados autores criaram.

2- Caramba, como eu queria saber desenhar. Um livro ilustrado, mesmo que sejam poucos os desenhos, faz toda a diferença na hora de imaginar determinado acontecimento. Os tons em preto e branco caíram bem com o clima de mistério da história.

3- Algumas passagens do livro assemelham-se sutilmente a certos episódios d’O Senhor dos Anéis. Logo no início, percebi algumas palavras emprestadas (um Espectro a serviço do Senhor do Escuro, a heroína da história faz parte do povo dos Pequenos, uma hobbit, dentre outros).

4- O autor acertou em cheio ao colocar como pano de fundo a principal discussão de Tolkien: sobre a realidade contida nos contos de fadas, sobre o mundo secundário (de fantasia) ser passível de realidade pela perspectiva do leitor.

5- Ao contrário do que se possa pensar, Mirkwood não é uma versão romanceada da vida de Tolkien. Apesar de retratar encontros do Inklings, o enredo da história gira em torno de uma (simples e fictícia) decisão de Tolkien.

3 de out. de 2011

J.R.R. Tolkien, por Lulu (parte 3)



A Lulu já falou sobre a Primeira e a Segunda Eras e sobre a ilha de Númenor. Agora, ela fala da Guerra do Anel.
Depois da (quase) batalha, onde Ilúvatar afunda a ilha de Númenor, esse é o meu episódio favorito da história de Arda e da Terra-média.