17 de ago. de 2011

Originais de Tolkien na Universidade Marquette

Eis o que diz a notícia na Valinor:

“Os manuscritos Tolkien reside em Marquette devido à visão de William B. Ready (1914-1981), diretor de bibliotecas de 1956 a 1963. Rapidamente ele se deu conta de que deveria agressivamente coletar material para a récem-construída Biblioteca Memorial. Ele reconheceu O Senhor dos Anéis como uma obra-prima logo após sua publicação, muito antes da obra e de seu autor ganharem enorme popularidade. Com aprovação administrativa, Ready entrou em contato com Tolkien em 1956 através de Bertram Rota, um conhecido negociados de livros raros de Londres. Àquele tempo nenhuma outra instituição havia mostrado interesse nos manuscritos literários de Tolkien. Após um período relativamente breve de negociações, um acordo foi alcançado onde Marquette comprou os manuscritos por 1.500 libras (pouco menos de 5.000 dólares). A primeira remessa de material chegou em 1957; os manuscritos de O Senhor dos Anéis chegaram no próximo ano. Tolkien aceitou propostas de visitar e palestra na Marquette em 1957 e 1959, mas canclou ambas as ocasiões devido a problemas familiares. Os papéis pessoais e acadêmicos de Tolkien, bem como seus outros manuscritos literários (como O Silmarillion e Leaf by Niggle), estão na Biblioteca Bodleian na Universidade de Oxford.




Manuscritos Originais
Os manuscritos originais representam o coração da coleção. Eles incluem representações hológrafas (manuscritos pela mão do autor), vários conjuntos de páginas datilografadas com correções de Tolkien, provas de páginas e versões de revisão, também com correções pela mão do autor. Os manuscritos de O Senhor dos Anéis, 1938-1955, consiste 7.125 folhas (9.250 páginas). Inclusa está uma cópia de prova adiantada de O Retorno do Rei, mapas impressos da Terra-média, capas da edição original Houghton Mifflin, vários rascunhos de um "Epílogo" rejeitado, e fragmentos manuscritos de O Silmarillion (1977). Desenhos e rascunhos, frequentemente em forma preliminar às margens do texto, podem ser encontrados por todos os manuscritos. Notas linguistas e filologicas relacionadas aos idiomas inventados por Tolkien também aparecem nos manuscritos, frequentemente no verso do texto principal. O documento reflete um processo extraordinariamente criativo; às vezes existem 18 rascunhos para um único capítulo. Christopher Tolkien, filho do autor e herdeiro literário, apresentou sua história da composição de O Senhor dos Anéis na série A História da Terra-média (volumes VI, VII, VIII e IX, 1988 a 1992).
Os manuscritos de O Hobbit, 1930-1937, que consistem de 1.048 foilhas (1.586 páginas), incluem versões hológrafas, páginas datilografadas corrigidas, três conjuntos de provas com correções do autor, um desenho aquarela de Tolkien para a capa utilizada por Allen e Unwin, mapas impressos com correções, uma aquarela dos trolls e de Gollum do artista alemão Horus Engels e a cópia original do "Mapa de Thror". A maioria da versões hológrafas mais antigas é um texto contínuo sem divisões de capítulos. Os manuscritos de Mestre Gil de Ham, de 1930-1938 e 1948-1949, incluem 173 folhas (201 páginas, incluindo uma hológrafa, páginas datilografadas com correções e páginas de prova com correções. Mr. Bliss, 1928-1932, inclui 39 folhas (61 páginas). Em adição do livreto finalizado que tem 50 páginas, rascunhos "preliminares" separados existem. O manuscrito está na caligrafia de Tolkien, ilustrado com tinta e colorido a lápis. Provas e uma cópia da versão de 1982 completam a conteúdo principal.



Conteúdo Secundário
A Marquete está desenvolvendo uma coleção significativa dos trabalhos publicados de Tolkie, bem como uma seleção representativa da literatura crítica sobre a fantasia e os trabalhos acadêmicos de Tolkien. A coleção de livros contém quase 700 volumes. A coleção de periódicos produzido por entusiastas Tolkien já atinge mais de 270 títulos. Outras literaturas, algumas em língua estrangeira, consistindo de críticas de livros, obituários, trechos de notícias, artigos de antologia, dissertações, estudos sobre idiomas Élficos, anúncios e pogramações de conferências, catálogos de exibições bem como papéis acadêmicos não publicados e ensaios. Também estão inclusos poemas e canções, dramatizações, rascunhos e pinturas, calendários, jogos e material didático, em adição a áudio de leituras, adaptações para o rádio e vídeos das adaptações cinematográficas e documentários comemorativos.



Legados, Presentes e Projetos Cooperativos
Legados generosos e doações de livros, pesquisas e outros materiais secundários por estudiosos e colecionadores Tolkien contribuiram imensamente para a coleção na Marquette. Taum J.R. Santoski (1958-1991) atuou por dez anos como membro voluntário e "estudioso". Nesta condição ele estudou os manuscritos intensivamente, iniciou conferências públicas e exibições, palestrou para estudantes da Marquette e classes visitantes e auxiliou inúmeros pesquisadores. Seu lagado consiste de 200 livros, dezenas de periódicos, cópias das publicações acadêmicas de Tolkien e notas sobre os manuscritos, particularmente textos linguisticos de O Senhor dos Anéis. S. Gary Hunnewell, um estudante de Tolkien; residindo em Arnold, Missouri, está contruindo uma coleção inclusiva de todos os periódicos produzidos por entusiatas de Tolkien. A coleção contém muitos títulos americanos antigos e entrangeiros, incljuindo pub licações obscuras da Europa oriental, bem como edições selecioandas de "fanzines" genéricos de fantasia e ficção científica relaciunados a Tolkien. A coleção está sendo cedida à Marquette junto a descrições bibliográficas detalhadas e índices para microfilmagem, de forma continuada.
Em 1982 o Dr. Richard E. Blackwelder (1909-2001) doou sua crescente coleção de material Tolkieniano. Destacadamente compreensiva em escopo, acredita-se que a Coleção Blackwelder seja a maior coleção única de fontes secundárias sobre Tolkien jamais desenvolvida. Informações bibliográficas detalhadas existem para cada item que foi adquirido ou identificado, junto a um extenso índice. Uma biblioteca crescente contém muitas edições dos "capa mole" da Ballantine. Um inventório preliminar online está disponível. Em 1987 o Dr. Blackwelder estabeleceu o "Fundo Arquivos Tolkien" na universidade de forma a dar suporte financeiro à aquisição e preservação de material de pesquisa Tolkieniano no Departamento de Coleções Especiais.
Em 2003, graças ao "Fundo Arquivos Tolkien", a Universidade Marquette foi capaz de adquirir a Coleção de Ficção Fantástica e Tolkieniana Grace E. Funk (1924-2004). Contendo 2.376 itens – incluindo livros, artigos, filmes, documentários, artigos fotocopiados e recortes de jornal – a coleção oferece aos pesquisadores um método conveniente de localizar muitos materias obscuros e fora de catálogo. A coleção reflete a formação de Funk como bibliotecária. Ela identificou inúmeros materiais escritos para educadores K-12 e bibliotecas interessadas em apresentar a fição de Tolkien a jovens leitores. Suas citações bibliográficas detalhadas são um indicativo de sua capacidade profissional.”

A Universidade também disponibilizou online um inventário descritivo das obras de Tolkien.





Existe disponível para download, aliás, um catálogo dos desenhos e manuscritos originais de Tolkien, criado por Patrick and Beatrice Haggerty Museum of Art, Curtis L. Carter, Matt Blessing, Arne Zetterste e Annemarie Sawkins.

O catálogo chama-se The Invented Worlds of J.R.R. Tolkien: Drawings and Original Manuscripts from the Marquette University Collection.



O catálogo foi elaborado em 2004. Não comparei com o inventário disponibilizado pela universidade, então não sei de acréscimos ou diminuições. Mas só de ver o catálogo, dá uma vontade IMENSA de ver a exposição. Quem me dera...

De fã para fã: O Hobbit e O Senhor dos Anéis escrito à mão

Isso é que eu chamo de fã! Um artista húngaro resolveu copiar a mão O Hobbit e O Senhor dos Anéis, como os antigos monges copistas faziam com o objetivo de preservar grandes obras. Segundo a notícia da Valinor, os dois volumes da ilustração contém


“...The Tales From Middle-Earth: Homage to Tolkien" ("Os Contos da Terra-média: Homenagem a Tolkien"), contendo no volume I o texto completo de O Hobbit, A Sociedade do Anel completa e os primeiros 5 capítulos de As Duas Torres, somando 334 páginas. No volume II encontra-se o restante de As Duas Torres e O Retorno do Rei, totalizando 276 páginas.”


Mais detalhes:
•O texto não foi apenas escrito a mão – mas também todos as ilustrações e mapas também foram refeitos e repintados
•A ‘cópia-mãe’ é bastante volumosa, escrita em papel amarronzado feito a mão e usando tinta preta
•Cada volume possui encadernação a couro (de cor marrom), com ornamentos nas bordas e o fecho feito de cobre.

Os volumes estão à venda na Tolkien Library pelo equivalente a R$ 150.000. Ou então, quem se nteressar, mas não tiver toda essa grana (como eu, infelizmente), o artista está vendendo cópias impressas feitas a partir da matriz original por R$ 6.ooo (continua caro para mim, buáááá)

Mirkwood: a novel about J.R.R. Tolkien

Saiu na Omelete e na Valinor.

Um romance que transforma em ficção a vida de JRR Tolkien será transformado em filme.




Mirkwood conta a história de Tolkien, que esconde manuscritos secretos que forças do mal farão qualquer coisa para obter, e a jovem orfã, Cadence, que os encontra. Nas primeiras páginas do romance de Hillard, Tolkien para em Nova York em uma misteriosa missão. Ele carrega com ele uma coleção de antigos manuscritos, muitos escritos num estranho idioma, que parecem contar a história de uma halfling chamada Ara, que vivia na mesma antiga paisagem que inspirou a Terra Média de Tolkien. Temendo que a posse desses manuscritos possam levar à um grande mal, Tolkien os confia à um simples amolador de tesouras chamado Jesse Grande. Quase quatro décadas depois, Grande desapareceu e os manuscritos foram encontrados por sua neta, Cadence. Como as forças ocultas do reino da fantasia caçam os manuscritos e seu guardião, Cadence deve proteger a história de Ara.

Como a maioria dos assuntos que envolvem Tolkien, sua vida e obra, o filme já está virando polêmica. O site da Omelete diz:

“A EMO Films fechou um acordo com o autor Steve Hillard para produzir e financiar o longa-metragem. A parceria só é possível porque Hillard conseguiu, em fevereiro, chegar a um acordo com os familiares de Tolkien, que queriam impedir a publicação do livro. [...] Hillard conseguiu publicar o livro ao recorrer à Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que defende a liberdade de expressão, com a justificativa de que a sua versão ficcional configurava crítica literária. O espólio de Tolkien consentiu com a publicação desde que Hillard avisasse na capa do livro que Mirkwood "é um trabalho de ficção que não é endossada nem conectada com o espólio de J.R.R. Tolkien nem seus editores".

O Hobbit: nome oficial no Brasil

Uma ótima notícia.
O site Último Segundo divulgou que a Warner anunciou o nome oficial das duas partes do filme O Hobbit no Brasil.

A primeira parte, que estréia em 14 de dezembro de 2012, chama-se O Hobbit: uma jornada inesperada. A segunda parte chama-se O Hobbit: Lá e de volta outra vez, e estreará em 13 de dezembro de 2013.

15 de ago. de 2011

Revista Jane Austen Portugal - Edição 6

A nova edição da Revista Jane Austen Portugal, Junho 2011, foi liberada. Estou muito orgulhosa proque pela primeira vez contribui com uma edição. O meu artigo chama-se Lendo e Aprendendo com Emma.


Para fazer download, só clicando na imagem.
Obrigada pela oportunidade, meninas!

Jane Austen's Guide to Romance (Lauren Henderson)


Titulo: Jane Austen's guide to romance: the regency rules
Autora: Lauren Henderson
Editora Headline, 320p.

Com muito bom humor, Lauren Henderson dá várias dicas sobre relacionamentos, utilizando acontecimentos de cada um dos romances e características dos principais personagens de Jane Austen. O livro está dividido em 10 capítulos, cada um fornecendo uma dica importante sobre como lidar com a pessoa com a qual você se relaciona amorosamente, utilizando um ou mais casais de Austen. Através de Jane Bennet e Mr. Bingley, Henderson ensina que “se você gosta de alguém, deixe isso bem claro”; Anne Elliot, Fanny Price e Elinor Dashwood e Edward Ferrars mostram que deve-se “ter fé em seus instintos”; Elizabeth Bennet e Mr. Darcy ensinam a “procurar por alguém que desperte suas melhores qualidades”. Henderson também ensina o que NÃO deve ser feito. Julia e Maria Bertram ensinam a “não demonstrar publicamente seus sentimentos, a menos que sejam recíprocos”; o comportamento de Willoughby, Frank Churchill e Henry Crawford ensinam que “não se deve jogar com os sentimentos alheios”; James Morland e Isabela Thorpe, e Elizabeth Bennet e Mr. Wickham ensinam a “não se apaixonar por qualidades superficiais”; Charlotte Lucas e Mr. Collins ensinam a “não se casar por conveniência ou dinheiro”; Emma Woodhouse e Frank Churchill ensinam a “ser espirituoso, mas não cínico, indiscreto ou cruel”. Os ensinamentos não param por aí, claro que tem muito mais a ser aprendido. Porque os tempos mudaram, os costumes mudaram, mas os relacionamentos não ficaram mais fáceis desde a época de Jane Austen. Lauren Henderson é mais uma autora que mostra a característica mais marcante das obras de Jane: sua atemporalidade.

5 de ago. de 2011

De fã para fã: Lost in Jane Austen

As meninas do Jane Austen Portugal disponibilizaram para download um pequeno livro digital com uma shortstory entitulada Lost in Jane Austen.


Mais um belo projeto sobre Jane Austen, feito por Janeites muito dedicadas. Belo trabalho, meninas :)

Jane Austen, ilustrações de Niroot Puttapipat

Em um post recente, a Adriana, do Jane Austen Sociedade do Brasil, falou sobre uma nova edição de Razão e Sensibilidade, ilustrada por Niroot Puttapipat. Sinceramente, eu nunca havia escutado falar sobre ele. Na verdade, o único ilustrador das obras de Austen que eu conhecia era C.E. Brock (já falei dele).


Illustration from Pride and Prejudice, The Folio Society (2006)


O Austenprose dá mais detalhes sobre essa edição da Folio Society. Niroot Puttapipat já ilustrou Orgulho e Preconceito (2006), Emma (2007), Persuasão (2007) e agora Razão e Sensibilidade (2012).
Procurando no site da Folio Society, acabei achando também belas edições das obras do mestre Tolkien: O Hobbit, O Senhor dos Anéis e Sir Gawain and the Green Knight. Só pela capa, já dá para ver que as edições são muito bonitas.