Tema: Com “Coração” no título
Mês: Dezembro
Título: Coração de Tinta
Autor(a): Cornelia Funke
Editora: Companhia das Letras
Nº de páginas: 455
Escolhi este livro porque...
Por causa do tema. Quando eu estava pesquisando os livros para montar a minha lista, fiz tudo com muita pressa, em janeiro, se não me engano, enquanto perguntava pra Vivi se ainda podia me inscrever e postar a resenha de janeiro (perguntem pra Vivi). Não sabia de nenhum outro livro sobre esse tema, já havia escutado falar sobre o filme, já tinha até visto o trailer, apesar de agora lendo, não me lembrar direito. Aí fui pegar sugestões nos blogs participantes, por isso acho que vai ter mais alguma resenha de Coração de Tinta no Desafio.
O livro é sobre...
“Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição. Quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado "Coração de Tinta". Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de Coração de tinta um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.”
Essa é a resenha do livro que aparece nas lojas virtuais. A minha é essa:
Mo é um encadernador e reparador de livros, viciado em leitura. Sua filha Meggie herdou a mesma paixão do pai. Quando ela descobre Dedo Empoeirado (ela não sabia quem ele era) na frente da sua casa a noite, Meggie corre pra avisar o pai do estranho que fica encarando a casa. A partir daí, a história começa. Tudo envolto em mistério, claro, já que Mo não quer que sua filha descubra a história por trás do estranho. Depois ela fica sabendo, mas só quando eles já estão presos. Voltando. Mo é avisado por Dedo Empoeirado que Capricórnio está atrás dele de novo, querendo o livro (Coração de Tinta). Eles fogem, e Meggie continua intrigada. Mo os leva para a casa de Elinor, uma bibliófila totalmente... sei lá o quê. Maluca, engraçada e outras coisas mais. É hilário ela e Meggie interagindo. Mo começa a trabalhar nos livros de Elinor, enquanto ela esconde o livro que ele traz. E Meggie cada vez mais curiosa. Dedo Empoeirado também quer pôr as mãos no livro. Capricórnio fez um acordo com ele: ele entrega ao vilão Mo e o livro e Capricórnio o manda de volta para o lugar que ele quer voltar. No livro, esclarece-se que ambos saíram da história do Coração de Tinta, e o que mais Dedo Empoeirado quer é voltar pra ela, pois não se acostumou ao nosso mundo. E é isso que Dedo Empoeirado faz. Meggie começa a odiá-lo pela traição, mas ela e Elinor seguem-no até a aldeia de Capricórnio, encontram Mo e ele conta toda a verdade para sua filha: ele leu Capricórnio, Basta e Dedo Empoeirado (quando digo “leu”, ele leu a história e eles saíram dela), e também explica o sumiço da mãe de Meggie, Teresa, que foi parar na história com os dois gatos da família em troca da vinda de Capricórnio e dos outros (quando Mo lê, alguma coisa do mundo dele vai para a história do livro que leu e alguma coisa sai dela. É uma troca. No final do livro, eu só faltei pirar com a troca feita). Por isso Mo é chamado de Língua Encantada. Eles conseguem fugir, mas Meggie e o escritor de Coração de Tinta (não é a Cornelia Funke, o livro Coração de Tinta narra um história sobre um livro com o mesmo nome, É como se o livro que li contasse a história do real livro Coração de Tinta e só tivesse levado o mesmo título para fazer alusão a ele, entenderam? Nem eu. Enfim. Mo consegue encontrá-lo e fala sobre tudo que aconteceu) são capturados. Dessa vez, é Meggie quem revela o talento de dar vida aos personagens do livro. Ela é preparada para fazer o que Capricórnio queria que seu pai fizesse: traga do livro a Sombra, o servo de Capricórnio mais cruel de todos. Torcendo ao mesmo tempo para seu pai resgatá-la e para ficar a salvo, Meggie faz o que Capricórnio quer, mas com a ajuda do escritor, modifica a história. O final? Só lendo pra saber. :)
Na metade do livro, pensei se a mãe da Meggie iria aparecer, se Dedo Empoeirado voltaria para seu mundo, qual seria o papel do escritor de Coração de Tinta na história. A primeira e a terceira questões são solucionadas, mas se Dedo Empoeirado volta... Acho que só nos livros seguintes. Aliás, no final, quando tudo parece solucionado, levanta-se mais uma questão (que eu não vou contar qual) e que eu realmente espero que seja respondida logo no Sangue de Tinta. O engraçado é que toda hora o leitor fica esperando por um clímax, sabem, aquele em que ocorre algum tipo de batalha final ou coisa assim, mas apesar do clímax existir, não sei se gostei. O final foi bom, deu margem pra continuação em outros livros, mas ainda assim... Motivos que mostram o porquê do livro ser muito legal:
1- a cada capítulo, existe uma citação de uma obra que mostra o que vai acontecer naquele capítulo. Ou seja, o livro indica muitas outras leituras. Eu vou fazer uma lista e ler, claro.
2- mostra um pouquinho do trabalho de Mo como encadernador. Como futura bibliotecária, eu adoraria trabalhar nessa área, fiz até um minicurso na feira do livro de 2009 aqui em Belém, mas se alguém hoje me perguntar alguma coisa, nem sei se vou saber responder, não lembro de quase nada.
3- quando Mo lê Ali Babá e os Quarenta Ladrões, e o tesouro aparece, é o máximo. Ficou muito legal essa cena no filme, apesar de eu só ter visto o trailer. Acho que é uma das únicas coisas fiéis ao livro, pelo trailer vi que muita coisa mudou. Mas tenho que ver o filme para opinar.
Só não gostei muito da forma como retratam Elinor. Parece muito a imagem ultrapassada do profissional da Biblioteconomia, uma mulher velha, acima do peso e que só quer saber de guardar livros. Elinor não é bibliotecária, mas a meu ver, a imagem que passam dela é aquela (totalmente errada!) que as pessoas têm até hoje da minha profissão. Acho um absurdo.
Não devo negar que voei na maionese quando me imaginei no lugar do Língua Encantada. Adivinha quem eu traria para nosso mundo? Passaram vários personagens na minha cabeça, mas o primeiro foi... Mr. Darcy. Só de imaginar isso... Também pensei em algum personagem d'O Senhor dos Anéis, mas aí já seria muito louco. Vocês conseguem imaginar Aragorn ou Legolas no nosso mundo????? Já Mr. Darcy... ai, ai... Acordando pra realidade....
Agora estou louca para ler os outros dois, Sangue de Tinta e Morte de Tinta.
Mês: Dezembro
Título: Coração de Tinta
Autor(a): Cornelia Funke
Editora: Companhia das Letras
Nº de páginas: 455
Escolhi este livro porque...
Por causa do tema. Quando eu estava pesquisando os livros para montar a minha lista, fiz tudo com muita pressa, em janeiro, se não me engano, enquanto perguntava pra Vivi se ainda podia me inscrever e postar a resenha de janeiro (perguntem pra Vivi). Não sabia de nenhum outro livro sobre esse tema, já havia escutado falar sobre o filme, já tinha até visto o trailer, apesar de agora lendo, não me lembrar direito. Aí fui pegar sugestões nos blogs participantes, por isso acho que vai ter mais alguma resenha de Coração de Tinta no Desafio.
O livro é sobre...
“Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição. Quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado "Coração de Tinta". Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de Coração de tinta um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.”
Essa é a resenha do livro que aparece nas lojas virtuais. A minha é essa:
Mo é um encadernador e reparador de livros, viciado em leitura. Sua filha Meggie herdou a mesma paixão do pai. Quando ela descobre Dedo Empoeirado (ela não sabia quem ele era) na frente da sua casa a noite, Meggie corre pra avisar o pai do estranho que fica encarando a casa. A partir daí, a história começa. Tudo envolto em mistério, claro, já que Mo não quer que sua filha descubra a história por trás do estranho. Depois ela fica sabendo, mas só quando eles já estão presos. Voltando. Mo é avisado por Dedo Empoeirado que Capricórnio está atrás dele de novo, querendo o livro (Coração de Tinta). Eles fogem, e Meggie continua intrigada. Mo os leva para a casa de Elinor, uma bibliófila totalmente... sei lá o quê. Maluca, engraçada e outras coisas mais. É hilário ela e Meggie interagindo. Mo começa a trabalhar nos livros de Elinor, enquanto ela esconde o livro que ele traz. E Meggie cada vez mais curiosa. Dedo Empoeirado também quer pôr as mãos no livro. Capricórnio fez um acordo com ele: ele entrega ao vilão Mo e o livro e Capricórnio o manda de volta para o lugar que ele quer voltar. No livro, esclarece-se que ambos saíram da história do Coração de Tinta, e o que mais Dedo Empoeirado quer é voltar pra ela, pois não se acostumou ao nosso mundo. E é isso que Dedo Empoeirado faz. Meggie começa a odiá-lo pela traição, mas ela e Elinor seguem-no até a aldeia de Capricórnio, encontram Mo e ele conta toda a verdade para sua filha: ele leu Capricórnio, Basta e Dedo Empoeirado (quando digo “leu”, ele leu a história e eles saíram dela), e também explica o sumiço da mãe de Meggie, Teresa, que foi parar na história com os dois gatos da família em troca da vinda de Capricórnio e dos outros (quando Mo lê, alguma coisa do mundo dele vai para a história do livro que leu e alguma coisa sai dela. É uma troca. No final do livro, eu só faltei pirar com a troca feita). Por isso Mo é chamado de Língua Encantada. Eles conseguem fugir, mas Meggie e o escritor de Coração de Tinta (não é a Cornelia Funke, o livro Coração de Tinta narra um história sobre um livro com o mesmo nome, É como se o livro que li contasse a história do real livro Coração de Tinta e só tivesse levado o mesmo título para fazer alusão a ele, entenderam? Nem eu. Enfim. Mo consegue encontrá-lo e fala sobre tudo que aconteceu) são capturados. Dessa vez, é Meggie quem revela o talento de dar vida aos personagens do livro. Ela é preparada para fazer o que Capricórnio queria que seu pai fizesse: traga do livro a Sombra, o servo de Capricórnio mais cruel de todos. Torcendo ao mesmo tempo para seu pai resgatá-la e para ficar a salvo, Meggie faz o que Capricórnio quer, mas com a ajuda do escritor, modifica a história. O final? Só lendo pra saber. :)
Na metade do livro, pensei se a mãe da Meggie iria aparecer, se Dedo Empoeirado voltaria para seu mundo, qual seria o papel do escritor de Coração de Tinta na história. A primeira e a terceira questões são solucionadas, mas se Dedo Empoeirado volta... Acho que só nos livros seguintes. Aliás, no final, quando tudo parece solucionado, levanta-se mais uma questão (que eu não vou contar qual) e que eu realmente espero que seja respondida logo no Sangue de Tinta. O engraçado é que toda hora o leitor fica esperando por um clímax, sabem, aquele em que ocorre algum tipo de batalha final ou coisa assim, mas apesar do clímax existir, não sei se gostei. O final foi bom, deu margem pra continuação em outros livros, mas ainda assim... Motivos que mostram o porquê do livro ser muito legal:
1- a cada capítulo, existe uma citação de uma obra que mostra o que vai acontecer naquele capítulo. Ou seja, o livro indica muitas outras leituras. Eu vou fazer uma lista e ler, claro.
2- mostra um pouquinho do trabalho de Mo como encadernador. Como futura bibliotecária, eu adoraria trabalhar nessa área, fiz até um minicurso na feira do livro de 2009 aqui em Belém, mas se alguém hoje me perguntar alguma coisa, nem sei se vou saber responder, não lembro de quase nada.
3- quando Mo lê Ali Babá e os Quarenta Ladrões, e o tesouro aparece, é o máximo. Ficou muito legal essa cena no filme, apesar de eu só ter visto o trailer. Acho que é uma das únicas coisas fiéis ao livro, pelo trailer vi que muita coisa mudou. Mas tenho que ver o filme para opinar.
Só não gostei muito da forma como retratam Elinor. Parece muito a imagem ultrapassada do profissional da Biblioteconomia, uma mulher velha, acima do peso e que só quer saber de guardar livros. Elinor não é bibliotecária, mas a meu ver, a imagem que passam dela é aquela (totalmente errada!) que as pessoas têm até hoje da minha profissão. Acho um absurdo.
Não devo negar que voei na maionese quando me imaginei no lugar do Língua Encantada. Adivinha quem eu traria para nosso mundo? Passaram vários personagens na minha cabeça, mas o primeiro foi... Mr. Darcy. Só de imaginar isso... Também pensei em algum personagem d'O Senhor dos Anéis, mas aí já seria muito louco. Vocês conseguem imaginar Aragorn ou Legolas no nosso mundo????? Já Mr. Darcy... ai, ai... Acordando pra realidade....
Agora estou louca para ler os outros dois, Sangue de Tinta e Morte de Tinta.
A nota que dou para o livro:
5 (Ótimo)
Natallie, menina, todo mundo fala bem desse livro, né? Sua resenha reforçou isso também. Tá na minha wishlist, fazer o que?
ResponderExcluirBeijocas e parabéns pelo desafio cumprido.
Vivi
Mas sua resenha nem se compara a que formulei... Você tinha razão não tinha como não ler este livro.... bjks e um ótimo ano novo
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