Título: O Hobbit e a filosofia
Autor: William Irwin
Editora BestSeller, 265p.
Na Terra-média, a mágica não é um meio pelo qual se pode violar os princípios que governam o funcionamento do mundo. Não é um poder que permite fazer qualquer coisa que se pode imaginar.
A sabedoria contida em O Hobbit, é disso que trata este livro. Através de ensaios de alguns estudiosos, aborda-se algumas questões e posicionamentos vistos no primeiro livro de Tolkien através da ótica dos maiores filósofos de todos os tempos. Cada aspecto da obra é analisado: Bilbo Bolseiro tem seu lado Tûk despertado ao ouvir Thorin cantar sobre o ouro antigo de seu povo e se torna aventureiro, e durante a aventura, cosmopolita; o que é guerra justa na visão de Tolkien e a glória decorrente dela; o livro arbítrio e a tomada de decisões, tão decisivas no curso da história do livro (o fato de Bilbo pegar o Anel, não matar Gollum quando teve chance e entregar a Pedra Arken para os elfos e homens); a visão de Tolkien sobre magia e tecnologia; a sorte de Bilbo Baggins e sua esperada volta para casa.
Vamos a primeira resenha do ano. Eu consegui esse livro em uma troca, estava curiosa e fui atrás. A leitura é bem leve, divertida e instrutiva e as informações são profundas. Aspectos e elementos que antes eu nunca havia reparado em O Hobbit, agora tenho certeza que virão a minha mente na próxima vez que eu ler este livro. Eu já amava Tolkien muito antes de ler este livro, agora amo mais ainda o gênio da literatura que foi Tolkien.
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