Publicado na mesma data que o artigo anterior, esse aborda um assunto que eu particularmente amo: contos de fadas.
Published on the same date as the previous article, that addresses a subject that I particularly love: fairy tales.
A evolução de um conto de fadas (The evolution of a fairy tale)
Autora (Author): Laura Pitts
Published on the same date as the previous article, that addresses a subject that I particularly love: fairy tales.
A evolução de um conto de fadas (The evolution of a fairy tale)
Autora (Author): Laura Pitts
A Bela Adormecida. Branca de Neve. A Pequena Sereia. A Bela e a Fera. Chapeuzinho Vermelho. Todos conhecem muito bem as histórias, quer seja a partir de animações da Disney ou de livros de histórias para crianças dormirem. Mas elas são tão inocentes quanto parecem? Qual é a verdadeira história por trás do conto de fadas?
Por que os contos, ditos feitos para colocar as crianças para dormir, muitas vezes ignorados como inconseqüentes, têm tanto poder para continuarem tão fortes? Sua resistência sugere que eles pré-formam uma função social importante em ajudar as crianças no desenvolvimento de comportamentos, ou, como disse Wilhelm Grimm, são - um manual de boas maneiras para as crianças.
Não há versão definitiva de qualquer conto de fadas, apesar do que contaram a você quando criança. Estes contos não começaram com a Disney, nem com os Irmãos Grimm. Cada variação desses contos ao longo da história tem uma finalidade diferente e um efeito diferente.
A tradição oral antiga do folclore dos contos de fadas foi que eles foram transmitidos ao longo de gerações através do boca a boca. Esses contos populares não eram especificamente destinados a crianças, e reflete todos os elementos da sociedade, tais como crenças, linguagem, filosofia, dança, arte, música, tradições e costumes. Estes contos cativaram o público, assim como os entretenimentos atuais, com horror, comédia, sexualidade e violência surreal e magia. Essas histórias envolvem um elemento didático, na medida em que as mensagens não foram incorporadas como um aviso nascido da necessidade de sobreviver. Na vida do início do século XVI a vida era difícil para a maioria das pessoas, especialmente quando viviam perto da natureza e da dureza da vida selvagem. As primeiras versões dos contos de fadas refletem essa batalha de sobrevivência entre a humanidade e a natureza, como exemplificado nas histórias do Chapeuzinho Vermelho, onde ela usa sua inteligência e astúcia selvagem, a fim de sobreviver.
Na França, em meados da década de 1700, a primeira forma escrita do conto de fadas, nasceu devido à popularidade da tradição oral com a aristocracia. No entanto, o horror e a sexualidade foram muito atenuados e essas histórias foram re-escritas, como veículos exploratórios úteis para as idéias que ocupam a aristocracia da época.
Um exemplo disto pode ser encontrado em A Bela e a Fera, que basicamente reflete a prática social de um casamento arranjado e funciona como um recurso terapêutico na prestação de conforto em que o monstro (maridos indesejáveis) pode ter boas qualidades. Esta versão de A Bela e a Fera reitera normas patriarcais e as expectativas sociais de subordinação feminina aos desejos masculinos.
Os irmãos Grimm "foram os primeiros a dirigir seus contos de fada (publicado ao longo do século XIX), às crianças, e destiná-las para educar, disciplinar e entretê-los. Valores cristãos foram inseridos nas histórias pela primeira vez, como a inocência infantil que substituiu a sexualidade brutal de trabalhos anteriores e papéis de gênero sendo reforçados. No entanto, a mensagem da auto-suficiência foi preservada nos contos de fadas orais, com histórias como Chapeuzinho Vermelho mantendo suas idéias terríveis e assustadoras.
Durante os últimos vinte anos, a re-contagem dos contos de fadas têm muitas vezes incluído uma heroína independente, que é feminina e tem personalidade forte, como a Belle de A Bela e a Fera e Ariel em A Pequena Sereia. Isso reflete o movimento feminista cada vez mais prevalecendo na cultura ocidental, com as mulheres do mundo real começando a afirmar sua independência e autonomia, do mesmo modo que suas contrapartes literárias. Em outras palavras, em vez de o herói salvar o dia, a heroína é esperada para salvar a si mesma.
Nos séculos XX e XXI, os contos de fadas foram recontados e reinventados em forma de animação (por exemplo, A Bela Adormecida da Disney, Cinderela e Branca de Neve e os Sete Anões), na literatura (por exemplo, o Bloody Chamber e outras histórias, de Angela Carter, Confissões de uma irmã de Cinderela, de Gregory Maguire), o movimento pós-modernista tem permitido para os gostos de auto-conhecimento sátiras, como Shrek, um enorme sucesso de bilheteria popular, o que gerou duas continuações. Estes são contos que se adaptaram com a idade, e foram moldados pela cultura em que existem, pois eles são o que a sociedade da época precisa ser, e repetidas recontagens do conto de fadas mostra o prazer que as crianças e adultos ainda encontram nessas histórias antigas.
Por que os contos, ditos feitos para colocar as crianças para dormir, muitas vezes ignorados como inconseqüentes, têm tanto poder para continuarem tão fortes? Sua resistência sugere que eles pré-formam uma função social importante em ajudar as crianças no desenvolvimento de comportamentos, ou, como disse Wilhelm Grimm, são - um manual de boas maneiras para as crianças.
Não há versão definitiva de qualquer conto de fadas, apesar do que contaram a você quando criança. Estes contos não começaram com a Disney, nem com os Irmãos Grimm. Cada variação desses contos ao longo da história tem uma finalidade diferente e um efeito diferente.
A tradição oral antiga do folclore dos contos de fadas foi que eles foram transmitidos ao longo de gerações através do boca a boca. Esses contos populares não eram especificamente destinados a crianças, e reflete todos os elementos da sociedade, tais como crenças, linguagem, filosofia, dança, arte, música, tradições e costumes. Estes contos cativaram o público, assim como os entretenimentos atuais, com horror, comédia, sexualidade e violência surreal e magia. Essas histórias envolvem um elemento didático, na medida em que as mensagens não foram incorporadas como um aviso nascido da necessidade de sobreviver. Na vida do início do século XVI a vida era difícil para a maioria das pessoas, especialmente quando viviam perto da natureza e da dureza da vida selvagem. As primeiras versões dos contos de fadas refletem essa batalha de sobrevivência entre a humanidade e a natureza, como exemplificado nas histórias do Chapeuzinho Vermelho, onde ela usa sua inteligência e astúcia selvagem, a fim de sobreviver.
Na França, em meados da década de 1700, a primeira forma escrita do conto de fadas, nasceu devido à popularidade da tradição oral com a aristocracia. No entanto, o horror e a sexualidade foram muito atenuados e essas histórias foram re-escritas, como veículos exploratórios úteis para as idéias que ocupam a aristocracia da época.
Um exemplo disto pode ser encontrado em A Bela e a Fera, que basicamente reflete a prática social de um casamento arranjado e funciona como um recurso terapêutico na prestação de conforto em que o monstro (maridos indesejáveis) pode ter boas qualidades. Esta versão de A Bela e a Fera reitera normas patriarcais e as expectativas sociais de subordinação feminina aos desejos masculinos.
Os irmãos Grimm "foram os primeiros a dirigir seus contos de fada (publicado ao longo do século XIX), às crianças, e destiná-las para educar, disciplinar e entretê-los. Valores cristãos foram inseridos nas histórias pela primeira vez, como a inocência infantil que substituiu a sexualidade brutal de trabalhos anteriores e papéis de gênero sendo reforçados. No entanto, a mensagem da auto-suficiência foi preservada nos contos de fadas orais, com histórias como Chapeuzinho Vermelho mantendo suas idéias terríveis e assustadoras.
Durante os últimos vinte anos, a re-contagem dos contos de fadas têm muitas vezes incluído uma heroína independente, que é feminina e tem personalidade forte, como a Belle de A Bela e a Fera e Ariel em A Pequena Sereia. Isso reflete o movimento feminista cada vez mais prevalecendo na cultura ocidental, com as mulheres do mundo real começando a afirmar sua independência e autonomia, do mesmo modo que suas contrapartes literárias. Em outras palavras, em vez de o herói salvar o dia, a heroína é esperada para salvar a si mesma.
Nos séculos XX e XXI, os contos de fadas foram recontados e reinventados em forma de animação (por exemplo, A Bela Adormecida da Disney, Cinderela e Branca de Neve e os Sete Anões), na literatura (por exemplo, o Bloody Chamber e outras histórias, de Angela Carter, Confissões de uma irmã de Cinderela, de Gregory Maguire), o movimento pós-modernista tem permitido para os gostos de auto-conhecimento sátiras, como Shrek, um enorme sucesso de bilheteria popular, o que gerou duas continuações. Estes são contos que se adaptaram com a idade, e foram moldados pela cultura em que existem, pois eles são o que a sociedade da época precisa ser, e repetidas recontagens do conto de fadas mostra o prazer que as crianças e adultos ainda encontram nessas histórias antigas.
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