13 de mar. de 2012

Um filólogo sobre o Esperanto


Enquanto pesquisava as datas certas e outros dados de publicação dos primeiros livros de Tolkien para o guia bibliográfico que estou montando sobre o autor, encontrei no site Tolkien Books um artigo falando sobre a relação entre Tolkien e o Esperanto.
Surpresa, descobri que partes de uma carta que Tolkien escreveu ao secretário do Comitê de Educação da Associação Britânica de Esperanto foram publicadas na revista The British Esperantist, com o título A Philologist on Esperanto. Segundo o texto no site, a carta foi precedida por uma nota afirmando que Tolkien tinha sido nomeado para o Conselho de Assessores honorário do Comitê de Educação da Associação mencionada acima.

O texto continua explicando a trajetória da carta (sua redescoberta e republicação), mas a parte mais interessante é essa:

“Volume 17 of the journal VII was published in 2000 - this includes a long article by Arden R. Smith and Patrick Wynne entitled Tolkien and Esperanto. It opens with a brief summary of the early history of Esperanto and then moves on to Tolkien's first experiences with invented languages - namely Animalic, Nevbosh and Naffarin. The article then reproduces some examples of Tolkien's use of Esperanto from the Book of Foxrook (one of Tolkien's notebooks, dating from 1909) together with some analysis. The authors go on to look at Tolkien's opinion of Esperanto, which appears to have been supportive in the 1930s, as evidenced by the essay A Secret Vice and the British Esperantistletter. The article reproduces the letter in full, and discusses some of the points that Tolkien makes. This is followed by some quotations from a revised version of A Secret Vice (from the 1940s) and a letter written in 1956, which seem to indicate that Tolkien's views had hardened somewhat, and that he was no longer sure that Esperanto and other international languages were "a good thing".


Nem preciso dizer que sai rastreando esse artigo. No site Tolkien Books, um fac-símile da carta é reproduzido. Continuando minha busca, encontrei a carta na íntegra no site (em esperanto) These are the archives of the Harlow family.
Com os devidos créditos, reproduzo o texto aqui:



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