10 de jul. de 2019

Jane Austen


Título: Jane Austen
Editora Chelsea House Publications, 315p.

The oddest yet by no means inapt analogy to Jane Austen’s art of representation is Shakespeare’s—oddest, because she is so careful of limits, as classical as Ben Jonson in that regard, and Shakespeare transcends all limits.

Esse livro faz parte da série editada pelo famoso Harold Bloom, Bloom’s Modern Critical Views. Ele também faz a introdução do livro, discutindo a relação entre Austen e Shakespeare, Samuel Richardson e Dr. Samuel Johnson.
Trazendo 12 artigos escritos por autores diferentes, o livro também conta com uma cronologia da vida de Jane Austen e uma extensa bibliografia.

Eu sempre quis ler os livros da série editada por Harold Bloom, então fiquei muito feliz quando acabei encontrando alguns sobre Jane Austen e Tolkien. Os artigos são muito bons, e cada um dos autores faz uma bela análise do que se propõe. Neste livro sobre Jane Austen, a própria introdução de Bloom já dá uma mostra do nível da publicação e me fez pensar nessa comparação entre Austen e Shakespeare.

Inspired by Wollstonecraft’s attempt to develop women’s ability to think rationally, Jane Austen portrayed the heroines of her novels, not as the women of sensibility celebrated by the romantic poets and the prevailing ideological doctrine of the separate spheres which consigned women to the role of promoting the domestic affections. Instead her heroines are women of sense, women like Elinor Dashwood who refuse to succumb to erotic passion. Even those heroines who are seduced by Gothic romances and fairy tales of romantic love, like Catherine Morland in Northanger Abbey, are capable of recognizing the errors of their youthful delusions.

Os dois artigos que mais gostei, surpreendentemente, foram "A Model of Female Excellence: Anne Elliot, Persuasion, and the Vindication of a Richardsonian Ideal of the Female Character" (Anne Elliot não é nem de longe minha heroína favorita) e a comparação entre Austen e Shelley em "Why Women Didn’t Like Romanticism: The Views of Jane Austen and Mary Shelley" (na verdade, ess eé o melhor artigo e só meu deu vontade de sair mostrando pra todo mundo ver que Jane Austen não é livro de romancezinho besta). Livro muito indicado.

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