12 de jul. de 2019

J.R.R. Tolkien’s The Lord of the Rings


Título: J.R.R. Tolkien’s The Lord of the Rings
Editora Chelsea House Publications, 208p.

Esse é o terceiro livro que leio que faz parte da série editada por Harold Bloom, Bloom’s Modern Critical Views (a introdução é dele também). Diferente do outro livro já resenhado sobre Tolkien, esta edição traz 11 artigos, a cronologia de Tolkien e uma bibliografia, além de um pequeno resumo sobre cada um dos autores.

Why is the Rings being widely read today? At a time when perhaps the world was never more in need of authentic experience, this story seems to provide a pattern of it.

O primeiro artigo, "Epic Pooh", de Michael Moorcock, já começa respondendo uma pergunta que eu acho que todo leitor de Tolkien, na verdade, todo leitor já ouviu: por que se repete a leitura de um livro? Por que se lê um livro com ideias que parecem tão arcaicas nos nossos tempos modernos? E o próprio autor responde. Fiquei surpresa com a maioria dos textos desse livro, porque apesar de algumas dos assuntos já terem sido levantados em discussões de fãs (como a questão dos “lados negros” de Gandalf e Galadriel), outros eu nunca tinha visto pelos ângulos abordados (em “Queer” Hobbits: The Problem of Difference in the Shire). Mais um livro completamente recomendado.

10 de jul. de 2019

Jane Austen


Título: Jane Austen
Editora Chelsea House Publications, 315p.

The oddest yet by no means inapt analogy to Jane Austen’s art of representation is Shakespeare’s—oddest, because she is so careful of limits, as classical as Ben Jonson in that regard, and Shakespeare transcends all limits.

Esse livro faz parte da série editada pelo famoso Harold Bloom, Bloom’s Modern Critical Views. Ele também faz a introdução do livro, discutindo a relação entre Austen e Shakespeare, Samuel Richardson e Dr. Samuel Johnson.
Trazendo 12 artigos escritos por autores diferentes, o livro também conta com uma cronologia da vida de Jane Austen e uma extensa bibliografia.

Eu sempre quis ler os livros da série editada por Harold Bloom, então fiquei muito feliz quando acabei encontrando alguns sobre Jane Austen e Tolkien. Os artigos são muito bons, e cada um dos autores faz uma bela análise do que se propõe. Neste livro sobre Jane Austen, a própria introdução de Bloom já dá uma mostra do nível da publicação e me fez pensar nessa comparação entre Austen e Shakespeare.

Inspired by Wollstonecraft’s attempt to develop women’s ability to think rationally, Jane Austen portrayed the heroines of her novels, not as the women of sensibility celebrated by the romantic poets and the prevailing ideological doctrine of the separate spheres which consigned women to the role of promoting the domestic affections. Instead her heroines are women of sense, women like Elinor Dashwood who refuse to succumb to erotic passion. Even those heroines who are seduced by Gothic romances and fairy tales of romantic love, like Catherine Morland in Northanger Abbey, are capable of recognizing the errors of their youthful delusions.

Os dois artigos que mais gostei, surpreendentemente, foram "A Model of Female Excellence: Anne Elliot, Persuasion, and the Vindication of a Richardsonian Ideal of the Female Character" (Anne Elliot não é nem de longe minha heroína favorita) e a comparação entre Austen e Shelley em "Why Women Didn’t Like Romanticism: The Views of Jane Austen and Mary Shelley" (na verdade, ess eé o melhor artigo e só meu deu vontade de sair mostrando pra todo mundo ver que Jane Austen não é livro de romancezinho besta). Livro muito indicado.

10 de abr. de 2019

J.R.R. Tolkien


Título: J.R.R. Tolkien
Editora Chelsea House Publications, 179p.

Though written in prose, The Lord of the Rings is unquestionably heir to Western epic traditions, both classical and medieval-vernacular.

Com 10 artigos sobre Tolkien, o livro editado e introduzido por Harold Bloom, da série "Bloom’s Modern Critical Views", analisa e discute tanto a forma de escrita de Tolkien quanto suas obras, e traz textos de especialistas em Tolkien como Jane Chance e Verlyn Flieger.

The Hobbit continues to be a story written for extremely intelligent children of all ages [...]

O melhor artigo desse volume se chama Tolkien, Epic Traditions, and Golden Age Myths, de Charles A. Huttar. O de Jane Chance, The King under the Mountain: Tolkien’s Children’s Story, também chama atenção porque a autora consegue mostrar que, enquanto muitos críticos notam o tom adulto da história, muitos não justificam o nível infantil, e o interessante é que O Hobbit, apesar de seu enredo, foi elaborado como livro infantil. Uma das coisas que me levou a refletir foi a colocação de Harold de que Bilbo é um personagem de quem é mais fácil gostar do que Frodo, porque Bilbo é o hobbit com quem as coisas acontecem, enquanto Frodo é o hobbit que faz as coisas acontecerem. 

Essa diferenciação, que também tem a ver com as suas histórias (O Hobbit é um livro infantil, O Senhor dos Anéis não), me levou a torcer a cara para o livro mais de uma vez, mesmo conseguindo entender a colocação de Bloom. Não quero abordar cada um dos artigos para evitar dar spoiler, o que posso dizer é que esse foi um dos livros de estudos sobre Tolkien que já li, completamente recomendado.

8 de abr. de 2019

Fashion in the time of Jane Austen (Sarah Jane Downing)


Título: Fashion in the time of Jane Austen
Autora: Sarah Jane Downing
Editora Shire, 64p.

A França sempre foi um grande país influenciador da cultura mundial, e no que diz respeito a moda, continua assim até hoje. Mas as coisas mudaram na transição do século XVIII para o XIX, mais precisamente depois da Revolução Francesa. Até as guerras napoleônicas, era costume grandes costureiros entregarem suas encomendas muito desejadas pela Europa inteira. Depois da revolução, as saias rodadas e volumosas de brocado deram lugar a vestidos mais simples, com a chamada cintura imperial (bem abaixo do busto) e com um design mais apertado e restrito. Os livros de Jane Austen foram escritos durante essa época de dominância de vestidos de cinturas altas e mangas curtas. O vestuário masculino também sofreu mudanças. Este livro discute a moda e tudo que nela está incluído.

Desde que eu abordei moda como parte do meu TCC de História e fiz um projeto na faculdade de Biblioteconomia sobre o mesmo assunto, tomei gosto, então todo livro sobre moda que encontro, preciso ler. Foi uma alegria encontrar algum que aborde a moda no tempo de Jane Austen. O livro é bem fino, só 64 páginas, e parece mais uma monografia que outra coisa. As ilustrações são um chamativo que não poderia faltar, lógico, mais fácil de absorver a leitura. Muito indicado.

1 de mar. de 2019

Descoberto álbum com fotos da família de Jane Austen

Foi descoberto um álbum com fotos da família de Jane Austen.


Segundo o DailyMail, Karen Ievers comprou o álbum no ebay achando que eram fotos de famílias aristocráticas no século XIX, quando na verdade, a coleção trazia fotos nunca vistas da família da escritora.


Especialistas afirmam que o álbum foi montado por Lord George Augusta Hill, que casou com duas sobrinhas de Jane Austen, e segundo eles,  o valor do álbum não deve ser subestimado.

Para ver mais fotos e informações, é só clicar no link do DailyMail.