Mostrando postagens com marcador Série. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Série. Mostrar todas as postagens

16 de jan. de 2019

Morte em Pemberley (2013)


A série começa como livro, com as preparações para o baile de Lady Anne, quando uma carruagem desgovernada chega em Pemberley e dela salta uma Lydia (Jenna-Louise Coleman) completamente histérica. Diferentemente do livro, Elizabeth (Anna Maxwell Martin) e Darcy (Matthew Rhys) tem um filho somente, mas a dinâmica de casal apaixonado (mostrada na leitura do romance) entre eles é mantida.

O clima de mistério se intensifica com as investigações sobre o assassinato do capitão Denny (Tom Canton), e mesmo tudo apontando para Wickham (Matthew Goode) como o culpado, Darcy acha que ele é inocente. O clima em Permberley fica cada vez mais pesado, não só porque as pessoas tem que lidar com a prisão de Wickham, mas também com o aparecimento do fantasma da Sra. Rilley, que alguns creem ser uma simples besteira... A partir daí, as várias pistas levam o telespectador a tentar desvendar o mistério do assassinato e o verdadeiro culpado.

Nada melhor do que começar o ano e aproveitar as férias com uma série divertida. Muito melhor que o livro, apesar das mudanças não serem tantas ou mesmo muito significativas, essa adaptação merece respeito por ter vários pontos altos: os flashbacks que mostram alguns momentos importantes da história original e a vida de Lizzie após o casamento, o mistério do fantasma, as pistas para tentar se descobrir a verdade, e acima de tudo, o roteiro conseguindo se manter bem fiel aos personagens originais tanto como P.D. James elaborou quanto como Jane Austen os criou. Recomendo.

30 de jul. de 2018

Escolhidos os escritores para a série da Amazon sobre O Senhor dos Anéis

O site The One Ring postou uma novidade sobre o série sobre O Senhor dos Anéis. A Amazon Studios liberou os nomes dos escritores que irão adaptar as variadas histórias sobre a saga do Um Anel.


Segundo a notícia (tradução minha):

"Os escritores JD Payne e Patrick McKay têm trabalhado juntos desde que se reuniram na equipe de debate do ensino médio há mais de duas décadas. Seus projetos mais recentes incluem escrever Star Trek 4 para a Paramount e o produtor J.J. Abrams, adaptando Jungle Cruise para a Disney e para as estrelas Dwayne Johnson e Emily Blunt, e montando seu roteiro de drama original de 2017, Escape com o produtor indicado ao Oscar Mike DeLuca."

No aguardo de mais notícias sobre a produção...

17 de nov. de 2017

Nova série sobre O Senhor dos Anéis e renúncia de Christopher Tolkien

Essa semana bem que poderia ser chamada de "Semana Tolkien", dadas as notícias sobre o autor e suas obras que saíram em todos os lugares.


Primeiro, foi confirmado que a Amazon Studios irá produzir uma série de TV baseada em O Senhor dos Anéis, em parceria com a Tolkien Estate and Trust. A série terá várias temporadas e abordará histórias que não foram adaptadas para o cinema. Confira a declaração dos representantes dos projetos:

“O Senhor dos Anéis é um fenômeno cultural que capturou a imaginação de gerações de fãs através da literatura e dos cinemas” disse Sharon Tal Yguado, chefe da Scripted Series, Amazon Studios. “Estamos honrados de trabalhar com o Tolkien Estate and Trust, HarperCollins e New Line nessa excitante colaboração para a televisão e estamos ansiosos para levar os fãs de O Senhor dos Anéis em uma nova jornada épica na Terra Média.

Estamos encantados que a Amazon, com seu comprometimento de longa data com a literatura, seja o lar da primeira série televisiva de múltiplas temporadas de “O Senhor dos Anéis”, adiciona Matt Galsor, um representante do Tolkien Estate and Trust e HarperCollins. “Sharon e a equipe da Amazon Studios têm ideias excepcionais para trazer à tela histórias baseadas na obra de J.R.R. Tolkien que não foram exploradas anteriormente.”


A outra notícia que pegou todo mundo de surpresa (algumas pessoas de forma triste, como eu) foi a renúncia de Christopher Tolkien da direção da Tolkien Estate. Aos 93 anos, Christopher vem editando e publicando o trabalho inacabado de seu pai por muito tempo, sendo sua última contribuição a publicação de Beren and Lúthien no início desse ano.


O site TheOneRing faz uma análise muito boa sobre o papel de Christopher na direção da Tolkien Estate e como sua saída irá mudar a forma como as coisas são conduzidas no que diz respeito aos direitos para adaptações das obras de seu pai (a própria notícia sobre a nova série já é um reflexo dessa mudança). Para conferir o texto na íntegra, é só clicar aqui.


Meu comentário pessoal de fã: desde que vi a confirmação da produção dessa nova série, não botei fé. E continuo não apostando nisso. A obra de Tolkien ganha em complexidade de várias outras obras literárias e se as mais simples foram avacalhadas em suas adaptações (basta ver a última temporada de Game of Thrones), imaginem o que pode ser feito com o material de O Senhor dos Anéis que é variado e não chegou a ser adaptado. O Hobbit, que uma das histórias mais simples de Tolkien, foi adaptada e conseguiu, no final, ser uma decepção. O que resta a fazer é agradecer a Christopher Tolkien por todo o zelo com o qual tratou a obra do pai e esperar para ver no que essa nova adaptação vai dar.

15 de mar. de 2012

Cormarë Series e Tales of Yore

Cormarë Series 01 - News from the Shire and Beyond

Os livros da série Cormarë apresentam trabalhos não ficcionais sobre Tolkien e o mundo fantástico criado pelo autor. Até agora, são 24 livros publicados. Os editores, Walking Tree, também publicam uma coleção de contos inspirados na obra do autor, a Tales of Yore, que podem ser vistos aqui.

12 de jan. de 2012

''Pride & Prejudice'' 15 years later


Andrew Davies (roteirista), Alan Ayres (publicitário), Baz Bamigboye (critico de TV) e Dinah Collin (figurinista) falam sobre suas lembranças sobre a adaptação de Orgulho e Preconceito de Jane Austen. 

Parte 1:


Parte 2:


Parte 3:



Parte 4:


8 de jan. de 2012

Pride and Prejudice: From Page to screen



“Se você ama a mini série da BBC Orgulho e Preconceito, deve assistir esse documentário fantástico. Feito na época em que a mini série foi lançada, esse documentário coleta informações muito interessantes sobre a vida de Jane Austen e seus romances e entrevistas com o famoso roteirista Andrew Davies, com o elenco, o produtor e diretor da mini série, dentre outros.” 

O documentário pode ser visto na íntegra ou em 3 partes com legendas em espanhol com o nome de Andrew Davies' adaptation of "Pride & Prejudice".

23 de jul. de 2011

A lesson in post-modernism: Becoming Lost in Austen (Costume Chronicles - Jane Austen Especial 2)


O último artigo do segundo volume especial de Jane Austen.

The last article from the second special volume about Jane Austen.

Uma lição no pós-modernismo: Becoming Lost in Jane Austen (A lesson in post-modernism: Becoming Lost in Austen)
Autora (Author): Lydia Watson


Você não pode negar: cada vez que você pega Orgulho e Preconceito e lê as primeiras linhas, você gostaria de alguma forma poder fazer parte dessa vida. Basta imaginar uma época onde bailes ocorrem frequentemente, não faltam homens jovens e oportunidades, e você sabe não só tocar piano, mas também cantar, dançar e desenhar. O mais importante, porém, é que Mr. Darcy seria real.
Mas e se sua entrada na história não significasse que você seria Lizzy Bennet, mas ainda você e ela não fizesse parte da história? Na produção da ITV, Lost in Austen, essa idéia é examinada.
O que torna o filme tão fascinante é o quão bem as diferentes idéias da Inglaterra regencial e do século XXI são transmitidas, uma vez que uma jovem em 1800 era muito diferente de uma jovem atual. Amanda Price, a heroína que troca de lugar com Elizabeth Bennet, é a imagem da moderna jovem britânica: ela vive com o namorado e tem todas as necessidades dos dias modernos, mas ainda anseia por um Mr. Darcy vir tirá-la do chão ... pois Mr. Darcy é algo que o namorado dela claramente não é.
Quando ela é levada para o mundo dos Bennet, Amanda acredita que está sendo trocada. Ela continua tentando usar seu telefone celular e até mesmo tem um flash de Lydia em certo ponto, na esperança de que o choque de fazer uma coisa dessas fará a equipe de filmagem aparecer de repente. Mas como nada muda e os personagens continuam chocados com seu comportamento e vestuário, Amanda deve aceitar o fato de que está realmente presa na Inglaterra regencial. É claro que uma menina moderna em um mundo antiquado é obrigada a criar algumas situações interessantes, e em muitos aspectos, isso é algo que os produtores fizeram bem. Tanto quanto você pode ter lido sobre Orgulho e Preconceito e a época, quando na verdade está diante do fato de ter que viver nele, você é obrigado a cometer erros, e são esses momentos ímpares que acrescentam humor e falta de jeito na história. Durante todo o tempo, Amanda está tentando descobrir como se certificar de que cada personagem se apaixone pela pessoa certa, com diferentes sucessos.
Seu primeiro grande erro ocorre durante o baile em que Bingley e Darcy compareceram. Amanda está determinada a se certificar de que Bingley dance com Jane, mas ao invés disso acaba por tê-lo muito mais ligado a ela, o que só torna-se mais problemático quando ela o beija depois de ter bebido muito. Isto leva a uma série de erros infelizes, como Bingley continuando a perseguir Amanda, apesar de seus melhores esforços para impedi-lo. Ela finalmente vai ao extremo quando confrontada por ele quando Jane está doente em Netherfield, dizendo-lhe que ela não está interessada em homens. Isso mais tarde volta para assombrá-la quando Caroline vem atrás dela. Isso representa a fusão do passado e do presente para criar uma idéia pós-moderna: Caroline teria sido realmente lésbica e Austen teria sequer presumido tal coisa? É seguro dizer que não, ela não teria. No entanto, quando se cria algo novo com algo velho, parece ser uma tendência acrescentar algo indevidamente chocante.
Através destas interações, vemos a diferença na vida de uma mulher moderna e uma da época da Regência. Não importa o que Amanda faça, ela continua a perturbar os eventos do livro ... e se apaixona por Mr. Darcy no processo. Se a consistência é um problema, há uma coisa que Lost in Austen é capaz de fazer bem: Mr. Darcy. Talvez porque tenha havido tantas versões de Darcy, ou porque ele é tão bem definido na mente do leitor, que não deixa de impressionar. Ele é bonito, indiferente, até gentil, com todos os atributos que se esperaria dele. Não é realmente uma surpresa que, tendo sido apaixonada por ele no livro, Amanda acabaria por se apaixonar por ele na vida real, mesmo que ela saiba que supostamente ele está apaixonado por Lizzy. Mas com Lizzy ausente, Amanda não tenta pará-lo. Na verdade, Darcy vai ao ponto de propor e ela aceita ... e em uma recriação da clássica cena favorita de todos da minissérie, ela o vê saindo de um lago no jardim de Pemberley, comentando ter passado por um “estranho momento pós-moderno”.
Na verdade toda a mini-série é um momento pós-moderno, a mistura do passado e do presente, mas ainda contém a moral e as noções da época anterior, incluindo complicações que surgem quando Darcy descobre que Amanda esteve com um homem antes.
De repente, Amanda é transportada de volta para a moderna Inglaterra, onde encontra Elizabeth trabalhando como babá. Lizzy não só está adaptada em sua nova vida, cortando o cabelo curto, ela também descobriu os romances de Jane Austen! Aqui vemos outra questão colocada em contraste com o passado: e se Lizzy entrou em nosso mundo com o mesmo espírito independente retratado nos livros? Como ela reage às nossas vidas? E será que ela quer voltar, depois de ter essa independência? Lost in Austen teoriza que ela estaria muito feliz no mundo moderno para querer voltar ao que conhece. Embora ela tente, e ainda conheça Mr. Darcy, ela ainda se encontra insatisfeita com sua vida passada. Quando Amanda volta a Longbourn do futuro, ela está triste com a forma de consertar as coisas, especialmente quando percebe que Lizzy e Darcy não têm nenhum interesse um no outro. No entanto, sob os auspícios de Lady Catherine de Bourgh, tudo está situado no mundo de Austen. Bem, quase tudo. Lizzy retorna à moderna Inglaterra, sob a bênção de seu pai, e Amanda viaja para Pemberley onde Mr. Darcy aceita-a uma segunda vez.
Muitas vezes, todas nós desejamos poder entrar em nosso livro favorito, ser o nosso personagem favorito e ser tiradas do chão por um herói bonitão. Lost in Austen maravilhosamente examina a idéia com voltas e reviravoltas que deixa o espectador atordoado e satisfeito. Embora não possa ser assim para o grave purista de Austen, muitos que gostam de Austen apreciarão esta nova adaptação de um clássico favorito.