O Hobbit relata a história de um hobbit chamado Bilbo Bolseiro, morador do Condado, que é "convidado" por um mago, Gandalf, a entrar numa aventura como ladrão, acompanhando Thorin Escudo-de-Carvalho e sua companhia. O objetivo dessa aventura é recuperar o tesouro dos anões roubado pelo dragão Smaug no tempo de Thrór, avô de Thorin. Nessa aventura, Bilbo acaba encontrando um anel e a criatura Gollum. De posse desse objeto, Bilbo muda a história de toda a Terra-média.
O Senhor dos Anéis narra a união de todos os povos livres da Terra-méida no combate a Sauron, o Senhor do Escuro. Nove companheiros (4 hobbits, um anão, dois homens, um elfo e um mago) partem em direção a Montanha da Perdição com o objetivo de destruir o Um Anel. Eles combatem, sofrem perdas e a Sociedade do Anel se desfaz.
Aragorn, Legolas e Gimli partem em busca de Merry e Pippin, enquanto Frodo e Sam seguem Gollum em direção à Montanha da Perdição. Galdalf se junta ao pequeno grupo liderado por Aragorn; eles chegam ao reino dos rohirrim, onde o mago liberta o rei do feitiço subjulgador de Saruman. Novas alianças são formadas e os ents entram na guerra.
Em Gondor, os antigos companheiros se reúnem e marcham na última e definitiva tentativa de derrotar Sauron. Frodo chega à beira do vulcão onde o anel deveria ser destruído, mas fracassa, enquanto Gollum demonstra por quê Bilbo foi sábio ao não matá-lo. Mestre Elrond entrega em casamento sua filha Arwen, a Estrela Vespertina, ao rei Aragorn Elessar, marcando assim o início da era dos homens. Os hobbits voltam ao Condado, mas não por muito tempo. Por terem sido Portadores do Anel, Frodo e Bilbo partem para os Portos Cinzentos. Junto a Galadriel, Elrond e Gandalf, eles tomam o barco para Valinor.
J.R.R. Tolkien é o mestre da fantasia. O autor criou uma diversidade de personagens em seus romances, cada um com sua própria jornada em uma estrutura narrativa épica num mundo ficcional, inclusive com aspectos etnográficos e linguísticos próprios. Ele escreveu sobre o bem e o mal. Seus contos, entrelaçados com tantas personalidades diferentes, de alguma forma consegue provocar a autoidentificação do leitor com os personagens, razão talvez do sucesso de suas obras até a contemporaneidade. Em seus escritos, Tolkien teve o cuidado de equilibrar as batalhas épicas e pessoais dos seus personagens.
Ao criar um mundo no qual os idiomas são igualmente (re)inventados ele não se contentou apenas em criar uma história, mas personalizar seus personagens a partir de sua erudição sobre história, geografia, etnologia e linguística. Com efeito, Tolkien criou um núcleo complexo de seus escritos, envolvendo as mesmas emoções e valores importantes na vida humana: amizade, lealdade, compaixão e amor.
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